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O risco do RH se posicionar apenas como a área que "cuida das pessoas".

Atualizado: há 50 minutos



O RH sempre se orgulhou, com razão, de ser a área que “cuida das pessoas”.


Mas e se essa missão, quando assumida como o único propósito, estiver limitando o verdadeiro potencial transformador que o RH pode exercer nas empresas?


E se este for justamente o momento de ressignificar esse papel, sem deixar de cuidar e indo além - para gerar ainda mais valor, impacto e resultados?


Neste artigo, você vai entender:


→ como o posicionamento exclusivo de "cuidador oficial das pessoas" acabou se tornando uma armadilha para o RH;


→ por que isso enfraqueceu a atuação estratégica da área;


→ e o que precisa mudar para que o RH amplie sua influência e gere resultados mais relevantes.


Se você acredita que seu trabalho como RH pode ir além, este conteúdo é para você!



Ao longo dos últimos anos, o RH passou por uma verdadeira metamorfose.


Começou como Departamento Pessoal: uma área técnica, operacional e centrada em rotinas como folha de pagamento, controle de ponto, admissões e demissões.


Com o tempo, incorporou psicólogos e especialistas em comportamento humano, ganhando uma nova roupagem: a famosa área que “cuida das pessoas”.


A intenção era nobre: criar ambientes de trabalho mais saudáveis, mais conscientes, mais humanos.


A mudança era promissora. Afinal, quem não quer fazer parte de uma empresa mais empática, acolhedora e com propósito?


Mas essa transformação trouxe uma armadilha sutil.



O RH assumiu o discurso e a responsabilidade pelo desenvolvimento, do engajamento e do bem-estar das pessoas.


O problema é que em vez dos líderes cuidarem de suas equipes, muitas vezes o RH acabou fazendo esse papel no lugar dos líderes.


Com tanta pressão por resultados, os líderes se aproveitaram disso.


A dinâmica ficou mais ou menos assim:


Problemas de equipe? Manda pro RH.

Conflitos no time? Fala com o RH.

Falta de performance? O RH dá um jeito.

Crise emocional? O RH conversa.


E assim, além da carga operacional do doa a dia, o time de RH passou a acumular funções que não deveriam ser suas.


Mas como a área responsável por "cuidar das pessoas" poderia dizer “não” a pedidos de ajuda para cuidar das pessoas?



Ao longo do tempo, essa armadilha trouxe consequências que limitaram o impacto do RH e os resultados da organização:


1. RH ocupado, mas não estratégico.


Essa atuação individual de resolver conflitos interpessoais, conduzir conversas de feedback ou criar iniciativas motivacionais consome um tempo precioso.


Isso nos afastou de construir estratégias que transformassem a empresa em escala.


Não estou dizendo que cuidar das pessoas não é importante.


Cuidar das pessoas é essencial.

Mas essa missão no dia a dia é, sobretudo, da liderança.


São os gestores que convivem com os times diariamente.


São eles que estão no dia a dia das dinâmicas internas, os desafios e os conflitos.


Quando os líderes assumem esse protagonismo, eles fazem o papel que é esperado deles: desenvolver equipes engajadas e de alta performance.


2. Posicionamento enfraquecido.


Ao ser visto como suporte emocional ou apenas operacional, o RH perdeu assento em decisões estratégicas.


Ficou distante da alta liderança e das pautas que definem o futuro do negócio.


Falei aqui nesse texto sobre o que podemos aprender com as Havaianas sobre a importância desse posicionamento intencional da marca do RH.



3. Times de RH exaustos.


Divididos entre demandas administrativas e o papel de “cuidadores”, os profissionais de RH foram ficando sobrecarregados. Com isso, acabaram sem conseguir dedicar tempo para inovar e liderar mudanças mais estruturais.


4. Enfraquecimento da própria liderança.


A "ajuda" do RH acabou enfraquecendo a capacidade dos gestores de liderarem com confiança sobre temas de conflitos e relações humanos, perpetuando problemas de engajamento e performance.


Mas e agora?

Como o RH pode romper esse ciclo?



O RH que só cuida não transforma: é hora de mudar o jogo.


Ainda tem muita gente que espera que o RH seja uma espécie de "terapeuta corporativo".


Mas ser do RH não é sinônimo de ser psicólogo.


Apesar de haver muitos (e ótimos) psicólogos no RH, nossa área é hoje uma verdadeira mistura de perfis e de talentos.


São Administradores, Engenheiros, Estatísticos, Profissionais de Letras, Comunicação, Marketing... gente de todas as áreas.


Ser do RH não é mais sinônimo de ser psicólogo. Mas a marca do "RH que cuida das pessoas" é tão forte que esse estereótipo permaneceu.

O fato é que empresas têm metas, resultados, estratégias e desempenho.


E o RH tem a chance de ser muito mais do que o guardião do bem-estar.

O RH pode (e deve) ser um dos grandes motores de resultados da organização.



Um novo RH emerge: o RH de Alta Performance


Com as rápidas transformações no mundo dos negócios, surge a oportunidade ideal para o RH reinventar sua atuação.


Mais do que “cuidar das pessoas”, o novo RH eleva seu papel e entrega valor real: nasce o RH de Alta Performance.


Um RH que cria estratégias, produtos e ferramentas que:


✅ Impulsionam a cultura que a empresa precisa;

✅ Maximizam a performance do negócio;

✅ Preparam a organização para os desafios do futuro.


Esse é um RH que atua em escala, impacta do C-level à operação e fortalece a liderança.


Como diz Dave Ulrich:


“É um RH que não faz RH para o RH. É um RH que contribui para o sucesso do negócio no mercado.”


É a evolução do RH: mais estratégico, influente e alinhado aos resultados.



Mas como passar a fazer isso no dia a dia? O que esse RH faz de diferente?

Quais exemplos práticos diferenciam um RH Tradicional de um RH de Alta Performance?


No dia 06/05, às 9h, vou realizar uma Masterclass Virtual gratuita sobre "RH de Alta Performance".


Vamos explorar juntos as estratégias e práticas que podem levar seu RH para o próximo nível.


Vai ser um papo direto, interativo e cheio de insights para você aplicar tudo na prática.


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