O que o fracasso do AI Pin pode nos ensinar sobre Estratégia e Cultura
- André Souza
- 15 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de mar.

Quem lembra do AI Pin, lançado como o 1° aparelho de IA e prometendo até substituir os Smartphones?
Não lembra? Dá uma olhada no vídeo:
O AI Pin, produzido pela startup Humane, prometeu ser um produto revolucionário, mas naufragou em menos de um ano.
Por quê?
👉 Uma combinação de Estratégia inflada e uma Cultura de pouco abertura a crítica.
Com preço de US$ 699 + assinatura, desempenho ruim (lentidão, superaquecimento) e uma visão que não ouviu críticas dos funcionários, a Humane perdeu a confiança de usuários e do mercado.
Resultado: de 100 mil vendas esperadas, apenas 10 mil entregues, 8 mil devolvidos e um fim melancólico com a venda à HP por US$ 116 milhões esse ano.
❌ Havia grandes problemas na ESTRATÉGIA:
1️⃣ Aparelho tinha falhas técnicas graves, como respostas lentas, superaquecimento e uma duração de bateria insuficiente.
2️⃣ Preço elevado e modelo de assinatura.
3️⃣ Falta de proposta de valor clara.
❌ E também na CULTURA:
4️⃣ Cultura de falta de abertura resistência a críticas.
Os fundadores tinham uma visão extremamente otimista do produto e não aceitavam feedbacks críticos.
Alertas dos engenheiros sobre problemas como bateria e consumo de energia foram ignorados.
***
✅ Qual a grande lição dessa história?
A história da Humane serve como alerta sobre a importância de alinhar promessas de marketing com resultados tangíveis no competitivo mercado de tecnologia.
Como digo sempre por aqui:
Cultura e Estratégia não competem.
São igualmente importantes para o sucesso de uma organização.
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Sobre o autor
André Souza é fundador e CEO da FUTURO S/A, consultoria que ajuda a realizar transformações na Cultura e no RH de grandes empresas.
Ao longo de sua carreira, André atuou como Executivo de RH liderando equipes e projetos na América Latina, EUA e Europa em grandes organizações como Bayer, Monsanto, Coca-Cola Company, Newell Brands & Nokia.
André é formado em Administração pela UERJ e Mestre Acadêmico em Administração de Empresas pela PUC-Rio.
Além disso, possui certificação internacional como Master Trainer da StrategyTools na Noruega e em “Futures Thinking & Foresight” pelo Institute for the Future em Palo Alto, na Califórnia (EUA).
André é autor de 4 livros:

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